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2.
J. bras. pneumol ; 42(6): 457-464, Nov.-Dec. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841244

RESUMO

ABSTRACT Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition, with a variable and underestimated prevalence. OSA is the main condition associated with secondary systemic arterial hypertension, as well as with atrial fibrillation, stroke, and coronary artery disease, greatly increasing cardiovascular morbidity and mortality. Treatment with continuous positive airway pressure is not tolerated by all OSA patients and is often not suitable in cases of mild OSA. Hence, alternative methods to treat OSA and its cardiovascular consequences are needed. In OSA patients, regular physical exercise has beneficial effects other than weight loss, although the mechanisms of those effects remain unclear. In this population, physiological adaptations due to physical exercise include increases in upper airway dilator muscle tone and in slow-wave sleep time; and decreases in fluid accumulation in the neck, systemic inflammatory response, and body weight. The major benefits of exercise programs for OSA patients include reducing the severity of the condition and daytime sleepiness, as well as increasing sleep efficiency and maximum oxygen consumption. There are few studies that evaluated the role of physical exercise alone for OSA treatment, and their protocols are quite diverse. However, aerobic exercise, alone or combined with resistance training, is a common point among the studies. In this review, the major studies and mechanisms involved in OSA treatment by means of physical exercise are presented. In addition to systemic clinical benefits provided by physical exercise, OSA patients involved in a regular, predominantly aerobic, exercise program have shown a reduction in disease severity and in daytime sleepiness, as well as an increase in sleep efficiency and in peak oxygen consumption, regardless of weight loss.


RESUMO A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum, possuindo prevalência variável e subestimada. Principal condição associada à hipertensão arterial sistêmica secundária, associa-se ainda à fibrilação atrial, acidente vascular encefálico e doença arterial coronariana, aumentando a morbidade e mortalidade cardiovascular. O tratamento da AOS com pressão positiva contínua em vias aéreas não é tolerado por todos os pacientes e, muitas vezes, não é indicado para formas leves. Daí, métodos alternativos de tratamento da AOS e de suas consequências cardiovasculares são necessários. A prática usual de exercícios físicos promove benefícios adicionais à redução do peso em pacientes com AOS; contudo, os mecanismos ainda são incertos. Entre as adaptações fisiológicas proporcionadas pelo exercício físico nessa população destacam-se o aumento do tônus da musculatura dilatadora das vias aéreas superiores e do tempo do estágio do sono de ondas lentas e a redução do acúmulo cervical de líquido, da resposta inflamatória sistêmica e do peso corpóreo. Os principais benefícios de programas de exercício físico para essa população incluem a redução da gravidade da AOS e da sonolência diurna e o aumento da eficiência do sono e consumo máximo de oxigênio. Poucos estudos avaliaram o papel do exercício físico realizado de forma isolada no tratamento da AOS, além de existirem muitas diferenças relacionadas aos protocolos de exercício utilizados. Entretanto, o emprego de exercícios aeróbios isolados ou combinados aos exercícios resistidos é um ponto comum entre os estudos. Nessa revisão, os principais estudos e mecanismos envolvidos no tratamento da AOS por meio da realização de exercícios físicos são apresentados. Além dos benefícios clínicos sistêmicos proporcionados pelo exercício físico, pacientes com AOS submetidos a um programa regular de exercícios predominantemente aeróbicos, apresentam redução da gravidade da doença e da sonolência diurna, aumento da eficiência do sono e do pico de consumo de oxigênio, independentemente da perda de peso.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Terapia por Exercício , Exercício Físico/fisiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/terapia , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Terapia por Exercício/métodos , Terapia por Exercício/normas , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações , Apneia Obstrutiva do Sono/fisiopatologia
3.
J Bras Pneumol ; 42(6): 457-464, 2016.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28117479

RESUMO

Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition, with a variable and underestimated prevalence. OSA is the main condition associated with secondary systemic arterial hypertension, as well as with atrial fibrillation, stroke, and coronary artery disease, greatly increasing cardiovascular morbidity and mortality. Treatment with continuous positive airway pressure is not tolerated by all OSA patients and is often not suitable in cases of mild OSA. Hence, alternative methods to treat OSA and its cardiovascular consequences are needed. In OSA patients, regular physical exercise has beneficial effects other than weight loss, although the mechanisms of those effects remain unclear. In this population, physiological adaptations due to physical exercise include increases in upper airway dilator muscle tone and in slow-wave sleep time; and decreases in fluid accumulation in the neck, systemic inflammatory response, and body weight. The major benefits of exercise programs for OSA patients include reducing the severity of the condition and daytime sleepiness, as well as increasing sleep efficiency and maximum oxygen consumption. There are few studies that evaluated the role of physical exercise alone for OSA treatment, and their protocols are quite diverse. However, aerobic exercise, alone or combined with resistance training, is a common point among the studies. In this review, the major studies and mechanisms involved in OSA treatment by means of physical exercise are presented. In addition to systemic clinical benefits provided by physical exercise, OSA patients involved in a regular, predominantly aerobic, exercise program have shown a reduction in disease severity and in daytime sleepiness, as well as an increase in sleep efficiency and in peak oxygen consumption, regardless of weight loss. RESUMO A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum, possuindo prevalência variável e subestimada. Principal condição associada à hipertensão arterial sistêmica secundária, associa-se ainda à fibrilação atrial, acidente vascular encefálico e doença arterial coronariana, aumentando a morbidade e mortalidade cardiovascular. O tratamento da AOS com pressão positiva contínua em vias aéreas não é tolerado por todos os pacientes e, muitas vezes, não é indicado para formas leves. Daí, métodos alternativos de tratamento da AOS e de suas consequências cardiovasculares são necessários. A prática usual de exercícios físicos promove benefícios adicionais à redução do peso em pacientes com AOS; contudo, os mecanismos ainda são incertos. Entre as adaptações fisiológicas proporcionadas pelo exercício físico nessa população destacam-se o aumento do tônus da musculatura dilatadora das vias aéreas superiores e do tempo do estágio do sono de ondas lentas e a redução do acúmulo cervical de líquido, da resposta inflamatória sistêmica e do peso corpóreo. Os principais benefícios de programas de exercício físico para essa população incluem a redução da gravidade da AOS e da sonolência diurna e o aumento da eficiência do sono e consumo máximo de oxigênio. Poucos estudos avaliaram o papel do exercício físico realizado de forma isolada no tratamento da AOS, além de existirem muitas diferenças relacionadas aos protocolos de exercício utilizados. Entretanto, o emprego de exercícios aeróbios isolados ou combinados aos exercícios resistidos é um ponto comum entre os estudos. Nessa revisão, os principais estudos e mecanismos envolvidos no tratamento da AOS por meio da realização de exercícios físicos são apresentados. Além dos benefícios clínicos sistêmicos proporcionados pelo exercício físico, pacientes com AOS submetidos a um programa regular de exercícios predominantemente aeróbicos, apresentam redução da gravidade da doença e da sonolência diurna, aumento da eficiência do sono e do pico de consumo de oxigênio, independentemente da perda de peso.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares/etiologia , Terapia por Exercício , Exercício Físico/fisiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/terapia , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Terapia por Exercício/métodos , Terapia por Exercício/normas , Humanos , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações , Apneia Obstrutiva do Sono/fisiopatologia
4.
J Bras Pneumol ; 41(5): 422-6, 2015.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-26578133

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate peripheral respiratory system resistance and reactance (Rrs and Xrs, respectively) in obese individuals. METHODS: We recruited 99 individuals, dividing them into four groups by body mass index (BMI): < 30.0 kg/m2 (control, n = 31); 30.0-39.9 kg/m2 (obesity, n = 13); 40.0-49.9 kg/m2 (severe obesity, n = 28); and ≥ 50.0 kg/m2 (morbid obesity, n = 13). Using impulse oscillometry, we measured total Rrs, central Rrs, and Xrs. Peripheral Rrs was calculated as the difference between total Rrs and central Rrs. All subjects also underwent spirometry. RESULTS: Of the 99 individuals recruited, 14 were excluded because they failed to perform forced expiratory maneuvers correctly during spirometry. The individuals in the severe obesity and morbid obesity groups showed higher peripheral Rrs and lower Xrs in comparison with those in the two other groups. CONCLUSIONS: Having a BMI ≥ 40 kg/m2 was associated with a significant increase in peripheral Rrs and with a decrease in Xrs.


Assuntos
Obesidade/fisiopatologia , Fenômenos Fisiológicos Respiratórios , Adulto , Análise de Variância , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Oscilometria/métodos , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Adulto Jovem
5.
J. bras. pneumol ; 41(5): 422-426, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-764573

RESUMO

Objective: To evaluate peripheral respiratory system resistance and reactance (Rrs and Xrs, respectively) in obese individuals.Methods: We recruited 99 individuals, dividing them into four groups by body mass index (BMI): < 30.0 kg/m2 (control, n = 31); 30.0-39.9 kg/m2 (obesity, n = 13); 40.0-49.9 kg/m2 (severe obesity, n = 28); and ≥ 50.0 kg/m2 (morbid obesity, n = 13). Using impulse oscillometry, we measured total Rrs, central Rrs, and Xrs. Peripheral Rrs was calculated as the difference between total Rrs and central Rrs. All subjects also underwent spirometry.Results: Of the 99 individuals recruited, 14 were excluded because they failed to perform forced expiratory maneuvers correctly during spirometry. The individuals in the severe obesity and morbid obesity groups showed higher peripheral Rrs and lower Xrs in comparison with those in the two other groups.Conclusions: Having a BMI ≥ 40 kg/m2 was associated with a significant increase in peripheral Rrs and with a decrease in Xrs.


Objetivo: Avaliar a resistência do sistema respiratório (Rsr) periférica e a reatância (Xsr) em indivíduos obesos.Métodos: Recrutamos 99 indivíduos, divididos em quatro grupos pelo índice de massa corpórea (IMC): < 30,0 kg/m2; (controle, n = 31); 30,0-39,9 kg/m2 (obesidade, n = 13); 40,0-49,9 kg/m2 (obesidade grave, n = 28); e ≥ 50,0 kg/m2 (obesidade mórbida, n = 13). Utilizando oscilometria de impulso, foram mensuradas Rsr total, Rsr central, Xsr. A Rsr periférica foi calculada como a diferença entre Rsr total e Rsr central. Todos os indivíduos também foram submetidos a espirometria.Resultados: Entre os 99 indivíduos recrutados, 14 foram excluídos por incapacidade de executar corretamente as manobras expiratórias forçadas na espirometria. Os indivíduos dos grupos obesidade grave e obesidade mórbida apresentaram aumento da Rsr periférica e redução da Xsr quando comparados aos dos outros grupos.Conclusões: Ter IMC ≥ 40 kg/m2 associou-se com aumento significativo da Rsr periférica e redução da Xsr.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/fisiopatologia , Fenômenos Fisiológicos Respiratórios , Análise de Variância , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Oscilometria/métodos , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas
6.
Rev. CEFAC ; 17(2): 559-565, Mar-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746189

RESUMO

OBJETIVO: avaliar se existe correlação entre a capacidade vital lenta e o tempo máximo de fonação, mais especificamente pela técnica de contagem numérica e se é possível a partir do tempo máximo de fonação estimar a capacidade vital lenta em indivíduos hospitalizados. MÉTODOS: trata-se de um estudo do tipo transversal, crossover e a escolha das técnicas (espirometria e técnica de contagem numérica) foram realizadas de forma randomizada (sorteio simples). A capacidade vital lenta foi mensurada por meio da espirometria e o tempo máximo de fonação foi avaliado a partir da técnica de contagem numérica. RESULTADOS: participaram da pesquisa 221 pacientes hospitalizados. Foi verificada uma correlação positiva entre a capacidade vital lenta e o tempo máximo de fonação avaliados de forma absoluta (r = 0,75; p < 0,001) e relativa (r = 0,76; p < 0,001). A partir da regressão linear simples dos dados, foram verificados equações das retas analisadas de forma absoluta, Capacidade vital lenta = 55 Técnica de contagem numérica + 735 (r2 = 0,56; p < 0,0001) e relativa, Capacidade vital lenta = 0,84 Técnica de contagem numérica + 14 (r2 = 0,57; p < 0,0001). CONCLUSÕES: os resultados obtidos nesta pesquisa mostraram uma boa correlação entre as técnicas avaliadas, sendo possível estimar a capacidade vital lenta a partir da técnica de contagem numérica em indivíduos hospitalizados. .


PURPOSE: to evaluate if there is a correlation between the slow vital capacity and the maximum phonation time by technique of counting numbers and if it is possible from the maximum phonation time estimate the slow vital capacity in hospitalized individuals. METHODS: it is a cross-sectional study, crossover and choice of techniques (technique of numerical count and spirometry) were performed randomly (simple draw). The slow vital capacity was measured by spirometry and maximum phonation time was assessed using the technique of counting numbers. RESULTS: participated in the research 221 hospitalized patients. A positive correlation was observed between the Slow vital capacity and maximum phonation time evaluated on an absolute (r = 0.75; p <0.001) and relative (r = 0.76; p <0.001). From the simple linear regression of the data, were verified equations of the lines analyzed absolutely, Slow vital capacity = 55 Technique of numerical count + 735 (r2 = 0,56; p < 0,0001) and relative Slow vital capacity = 0,84 Technique of numerical count + 14 (r2 = 0,57; p < 0,0001). CONCLUSIONS: the results obtained in this study showed a good correlation between the techniques evaluated, possible to estimate the Slow vital capacity from the technique of counting numbers in hospitalized individuals. .

7.
Rev. bras. enferm ; 68(1): 26-31, Jan-Feb/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-744616

RESUMO

Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de atividade física (NAF) e a qualidade de vida (QV) dos profissionais que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: tratou-se de um estudo transversal realizado em UTIs clínicas adultos, onde o NAF foi avaliado pelo questionário internacional de atividade física (IPAQ) e a QV através do questionário Medical Outcomes Study 36 (SF-36). Resultados: estavam ativos 50,85% de 59 profissionais, sendo os técnicos de enfermagem considerados os mais ativos (60,6%). A QV dos profissionais ativos foi melhor quando comparados aos inativos, com diferenças estatísticas para os domínios limitação por aspectos físicos, aspecto social e saúde mental. A jornada de trabalho estava acima do recomendado, sendo a dos médicos maiores que as dos fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem (p = 0,04). Conclusão: profissionais de UTI fisicamente ativos apresentaram maior qualidade de vida provavelmente por possuírem uma menor jornada de trabalho e consequentemente mais tempo livre para realizar atividades físicas. .


Objetivo: el objetivo de este estudio fue evaluar el nivel de actividad física (NAF) y la calidad de vida (QOL) de los profesionales que trabajan en la unidad de cuidados intensivos (UCI). Método: este fue un estudio transversal realizado en clínicas UCI de adultos, donde el NAF fue evaluado por el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ) y la calidad de vida a través del Medical Outcomes Study 36 (SF-36). Resultados: los activos fueron 50,85% de 59 profesionales, técnicos y enfermeras consideran los más activos (60,6%). La calidad de vida de los profesionales en activo fue mejor en comparación con los inactivos, con diferencias estadísticas para los dominios limitados por aspecto físico, social y de salud mental. La jornada de trabajo estaba por encima de los niveles recomendados, son más grandes que las de los fisioterapeutas médicos, enfermeras y auxiliares de enfermería (p = 0,04). Conclusión: profesionales físicamente activos en la UCI ha mejorado la calidad de vida, probablemente porque tienen una carga de trabajo más pequenos y por lo tanto más tiempo libre para participar en actividades físicas. .


Objective: the objective was to assess the level of physical activity (LPA) and the quality of life QL of the professionals who work in ICU. Method: this was a cross-sectional study carried out in Adult ICUs. LPA was assessed by the International Questionnarie of Physical Activity - short form (IQPA-SF) and the QL by the Medical Outcomes Study 36 (SF-36) questionnaire. Results: it was classified active 50.89% out of a total of 59 professionals. Nursing technicians were considered the most active with 60.6%. The QL of the professionals who were considered active were better when compared to inactives, with statistical differences to the category of physical aspects limitation, social aspects and mental health. The working hours were higher than recommend, the physicians were higher than the physical therapist, nurses and technicians nurses (p = 0.046). Conclusion: physically active professionals who work in ICU had higher quality of life probably why have lower hours of work and consequently more free time to engage in physical activity. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Cuidados Críticos , Exercício Físico , Saúde Ocupacional , Qualidade de Vida , Brasil , Estudos Transversais
8.
Rev. CEFAC ; 16(2): 592-597, Mar-Apr/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710265

RESUMO

Objetivo analisar o papel do tempo máximo de fonação (TMF) como método de avaliação da capacidade vital lenta (CVL) e a possível correlação entre essas variáveis. Métodos trata-se de um estudo do tipo transversal, crossover e a escolha entre as técnicas foram realizadas de forma randomizada. Foram avaliados 101 indivíduos adultos saudáveis de ambos os sexos sendo 71 mulheres. A CVL foi mensurada por meio do ventilômetro, enquanto o TMF foi avaliado por meio da verbalização da vogal /a/, dos fonemas /s/ e /z/ e da contagem numérica. Resultados ao analisar a população total, observou-se uma significante correlação positiva entre a CVL e o TMF (/a/, /s/, /z/ e contagem numérica; R = 0,420, 0,442, 0,399 e 0,279, respectivamente com p < 0,05). Quando subdividida a amostra por sexo, apenas no sexo feminino foi verificada a existência de correlação entre essas variáveis (R = 0,296, 0,334, 0,326 e 0,320 respectivamente com p < 0,05). Conclusão nesse estudo foi observada uma correlação positiva entre os valores de CVL e TMF para a população total e do sexo feminino, não se verificando essa associação entre os indivíduos do sexo masculino. .


Purpose to correlate the value of slow vital capacity (SVC) with the maximum phonation time (TMF) in order to estimate the vital capacity. Methods the study is a cross-sectional crossover and participated in this research one hundred one (101) healthy subjects 71 women and 30 men. The slow vital capacity (SVC) was measured using a spirometer and TMF was evaluated by vowel “a”;, the phoneme “s”; and “z”; and the manner of counting numbers. Results there was significant correlation between the SVC (ml) and TMF (a, s, z) and technique of counting with r * respectively (0.420, 0.442, 0.399, 0.279) with a p-value <0.05 in total population. There was a positive correlation between the slow vital capacity and the variables /a /, /s /, /z / and technique of counting for females, according to values of r * (0.296, 0.334, 0.326, 0.320) respectively and p-value < 0.05 . Conclusion in this study was possible to observe a positive correlation between the SVC and TMF in total population and females, this correlation was not observed among males. .

9.
Fisioter. pesqui ; 20(4): 367-372, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699054

RESUMO

Recém-nascidos prematuros apresentam desvantagem mecânica dos músculos inspiratórios, predisposição à fadiga muscular e colapso das vias aéreas. A ventilação não invasiva (VNI) é a terapia de expansão de escolha para essa população. No entanto, não existem estudos sobre a avaliação do risco-benefício de sua aplicação por máscara facial em neonatos durante a fisioterapia respiratória. O objetivo desse estudo foi avaliar variáveis hemodinâmicas em recém-nascidos prematuros (RNPT) submetidos à utilização da VNI por máscara facial para terapia de expansão pulmonar. Trata-se de um estudo quase experimental do tipo antes e depois, em que foram avaliados 14 RNPT, com idade gestacional (IG) <37 semanas, de ambos os sexos, com indicação de terapia de expansão pulmonar. Os RNPT foram avaliados antes, durante, imediatamente após, 30 e 60 minutos após a aplicação da VNI, tendo sido coletados frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), pressão arterial média (PAM) e saturação periférica de oxigênio (SpO2). Foi observado um aumento significativo da SpO2 quando comparados os momentos antes e durante a aplicação da VNI (96,95 [94,98; 99,48] versus 99,15 [97,98; 100,0], p<0,05). Não foram observadas variações significativas da FC e PAM decorrentes da VNI por máscara facial. Com os presentes resultados, sugere-se que a VNI por máscara facial é benéfica para o recém-nascido, sem promover instabilidade hemodinâmica...


Premature infants present inspiratory muscles disadvantage of their biomechanics, which predisposes to muscular fatigue and airway collapse, therefore noninvasive ventilation (NIV) is the choice expansion therapy for this population. Despite this, studies concerning the risk and beneficial effects of its application by facial mask in neonates are not available. The aim of this study was to evaluate hemodynamic variables in premature infants (PTI) submitted to NIV by facial mask, as a therapeutic resource. It is a case series study, in which 14 PTI were evaluated, with gestational age (GA) <37 weeks, both genders, according to indication of lung expansion therapy. The PTI were evaluated before, during, immediately after, 30 and 60 minutes after application of NIV, and a heart rate (HR), blood pressure (BP) and peripheral oxygen saturation (PO2S) were collected. It was observed a significant increase in PO2S when compared the moment during to the moment before the application of NIV (96.95 [94.98; 99.48] versus 99.15 [97.98; 100.00], p<0.05). Non-significant variations of HR and mean BP resulting from NIV by facial mask were observed. With the present results, it is suggested that NIV by facial mask is beneficial for the PTI, without adding hemodynamic instability...


Recién nacidos prematuros presentan desventaja mecánica de los músculos inspiratorios, predisposición a la fatiga muscular y colapso de las vías aéreas. La ventilación no invasiva (VNI) es la terapia de expansión de elección para esa población. Mientras tanto, no existen estudios sobre la evaluación del riesgo-beneficio de su aplicación por máscara facial en neonatos durante la fisioterapia respiratoria. El objetivo de este estudio fue evaluar variables hemodinámicas en recién nacidos prematuros (RNPT) sometidos a la utilización de la VNI por máscara facial para terapia de expansión pulmonar. Se trata de un estudio casi experimental del tipo antes y después, en que fueron evaluados 14 RNPT, con edad gestacional (IG) <37 semanas, de ambos sexos, con indicación de terapia de expansión pulmonar. Los RNPT fueron evaluados antes, durante, inmediatamente después de 30 e 60 minutos de la aplicación de la VNI, habiendo sido colectados frecuencia cardíaca (FC), presión arterial (PA), presión arterial media (PAM) y saturación periférica de oxígeno (SpO2). Fue observado un aumento significativo de la SpO2 cuando fueron comparados los momentos antes y durante la aplicación de la VNI (96,95 [94,98; 99,48] versus 99,15 [97,98; 100,0], p<0,05). No fueron observadas variaciones significativas de la FC e PAM resultantes de la VNI por máscara facial. Con los presentes resultados, se sugiere que la VNI por máscara facial es benéfica para el RN, sin promover inestabilidad hemodinámica...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Ventilação com Pressão Positiva Intermitente , Ventilação não Invasiva , Especialidade de Fisioterapia , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas , Hemodinâmica
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(1): 58-63, jan.-mar. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624894

RESUMO

OBJETIVO: A ventilação mecânica associa-se à retenção de secreções traqueobrônquicas. A tosse manualmente assistida contribui para o deslocamento do muco brônquico, enquanto a pressão positiva ao final da expiração incrementa a ventilação colateral e mantêm a patência da via aérea. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da aplicação da tosse manualmente assistida isoladamente ou associada ao incremento da pressão expiratória final positiva e do tempo inspiratório (tosse manualmente assistida otimizada) sobre o pico de fluxo expiratório e a mecânica do sistema respiratório de pacientes em ventilação mecânica. MÉTODOS: Ensaio clínico controlado e randomizado, em que foram avaliados a mecânica respiratória e o pico de fluxo expiratório de pacientes de ambos os sexos submetidos à aspiração traqueal isolada, tosse manualmente assistida seguida de aspiração traqueal e tosse manualmente assistida otimizada seguida de aspiração traqueal. RESULTADOS: Trinta e cinco pacientes completaram o estudo. A resistência do SR (Rsr) reduziu significativamente após a realização da tosse manualmente assistida otimizada (16,0 ± 3,6 vs 12,4 ± 3,1 cmH2O/L/s; p = 0,04). O pico de fluxo expiratório durante a realização da tosse manualmente assistida otimizada foi significativamente maior que o observado durante a tosse manualmente assistida (112,3 ± 15,6 vs95,8 ± 18,3 Lpm; p < 0,05)e ambas foram significativamente maiores que aquele observado no grupo submetido à aspiração traqueal isoladamente (52,0 ± 7,6 Lpm; p < 0,001). CONCLUSÃO: A tosse manualmente assistida otimizada aumenta o pico de fluxo expiratório quando comparada à tosse manualmente assistida, promovendo redução da resistência do sistema respiratório.


OBJECTIVE: Mechanical ventilation is associated with retained airway secretions. Manually assisted cough contributes to the displacement of bronchial mucus, whereas positive end-expiratory pressure increases collateral ventilation and maintains airway patency. This study aimed to assess the effects of manually assisted cough, either alone or added to increased positive end-expiratory pressure and inspiratory time (optimized manually assisted cough), on the expiratory peak flow and respiratory system mechanics in mechanically ventilated patients. METHODS: In this controlled and randomized clinical trial, respiratory mechanics and expiratory peak flow were assessed in male and female patients undergoing either tracheal suctioning alone, manually assisted cough followed by tracheal suctioning or optimized manually assisted cough followed by tracheal suctioning. RESULTS: Thirty-five patients completed the trial. Respiratory system resistance was significantly reduced after optimized manually assisted cough (16.0 ± 3.6 versus 12.4 ± 3.1 cmH2O/L/s; p = 0.04). The expiratory peak flow during optimized manually assisted cough was significantly higher in comparison with the values observed during manually assisted cough (112.3 ± 15.6 versus 95.8 ± 18.3 Lpm; p < 0.05). Both values were significantly higher than the values observed in the group undergoing tracheal suctioning alone (52.0 ± 7.6 Lpm; p < 0.001). CONCLUSION: Optimized manually assisted cough increases the expiratory peak flow in comparison with manually assisted cough; in addition, this procedure reduces respiratory system resistance.

11.
Rev Bras Ter Intensiva ; 24(1): 58-63, 2012 Mar.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-23917714

RESUMO

OBJECTIVE: Mechanical ventilation is associated with retained airway secretions. Manually assisted cough contributes to the displacement of bronchial mucus, whereas positive end-expiratory pressure increases collateral ventilation and maintains airway patency. This study aimed to assess the effects of manually assisted cough, either alone or added to increased positive end-expiratory pressure and inspiratory time (optimized manually assisted cough), on the expiratory peak flow and respiratory system mechanics in mechanically ventilated patients. METHODS: In this controlled and randomized clinical trial, respiratory mechanics and expiratory peak flow were assessed in male and female patients undergoing either tracheal suctioning alone, manually assisted cough followed by tracheal suctioning or optimized manually assisted cough followed by tracheal suctioning. RESULTS: Thirty-five patients completed the trial. Respiratory system resistance was significantly reduced after optimized manually assisted cough (16.0 ± 3.6 versus 12.4 ± 3.1 cmH2O/L/s; p = 0.04). The expiratory peak flow during optimized manually assisted cough was significantly higher in comparison with the values observed during manually assisted cough (112.3 ± 15.6 versus 95.8 ± 18.3 Lpm; p < 0.05). Both values were significantly higher than the values observed in the group undergoing tracheal suctioning alone (52.0 ± 7.6 Lpm; p < 0.001). CONCLUSION: Optimized manually assisted cough increases the expiratory peak flow in comparison with manually assisted cough; in addition, this procedure reduces respiratory system resistance.

12.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(4): 369-374, out.-dez. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572693

RESUMO

OBJETIVO: Em uma unidade de terapia intensiva, a circulação de pessoas da equipe multidisciplinar e o número considerável de equipamentos e alarmes sonoros deixam o ambiente ruidoso. O objetivo desta pesquisa foi mensurar os níveis de ruídos de uma unidade de terapia intensiva da cidade de Recife e avaliar sua percepção pelos profissionais da unidade. MÉTODOS: Durante uma semana, 24 horas por dia, foi utilizado um decibelímetro para realizar mensurações a cada cinco segundos. Após as aferições, foi aplicado um questionário aos profissionais sobre sua percepção e incômodo causados pelo ruído, e se eles achavam possível reduzir o barulho. RESULTADOS: A média de ruído verificada foi de 58,21 ± 5,93 dB. O período diurno apresentou maiores níveis de ruídos que o noturno (60,86 ± 4,90 vs 55,60 ± 5,98 dB; p < 0,001), assim como os dias úteis quando comparados ao final de semana (58,77 ± 6,05 vs 56,83 ± 5,90 dB; p < 0,001) e a passagem de plantão noturna quando comparada a diurna (62,31 ± 4,70 vs 61,35 ± 5,08 dB; p < 0,001). Dos 73 profissionais que responderam o questionário, 97,3 por cento acham que a unidade de terapia intensiva tem ruído de moderado a intenso, 50,7 por cento se sentem prejudicados pelo barulho e 98,6 por cento acham que é possível reduzir o nível de ruídos. CONCLUSÃO: Os níveis de ruídos encontrados estavam acima dos recomendados. Programas preventivos e educativos conscientizando da importância da redução do nível de ruído devem ser estimulados, envolvendo todos os profissionais que compõem a equipe da unidade de terapia intensiva.


OBJECTIVE: The several multidisciplinary team personnel and device alarms make intensive care units noisy environments. This study aimed to measure the noise level of a medical-surgical intensive care unit in Recife, Brazil, and to assess the noise perception by the unit's healthcare professionals. METHODS: A decibel meter was used for continuous every five seconds one week noise levels recording. After this measurement, an interview shaped noise perception questionnaire was applied to the healthcare professionals, approaching the discomfort level and noise control possibilities. RESULTS: Mean 58.21 ± 5.93 dB noise was recorded. The morning noise level was higher than at night (60.85 ± 4.90 versus 55.60 ± 5.98, p <0.001), as well as work-days versus weekend (58. 77 ± 6.05 versus 56.83 ± 5.90, p <0.001). The evening staff shift change noise was louder than by daytime change (62.31 ± 4.70 versus 61.35 ± 5.08 dB; p < 0.001). Of the 73 questionnaire respondents, 97.3 percent believe that the intensive care unit has moderate or intense noise levels; 50.7 percent consider the noise harmful; and 98.6 percent believe that noise levels can be reduced. CONCLUSION: The measured noise levels were above the recommended. Preventive and educational programs approaching the importance of noise levels reduction should be encouraged in intensive care units.

13.
Rev Bras Ter Intensiva ; 22(4): 369-74, 2010 Dec.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-25302514

RESUMO

OBJECTIVE: The several multidisciplinary team personnel and device alarms make intensive care units noisy environments. This study aimed to measure the noise level of a medical-surgical intensive care unit in Recife, Brazil, and to assess the noise perception by the unit's healthcare professionals. METHODS: A decibel meter was used for continuous every five seconds one week noise levels recording. After this measurement, an interview shaped noise perception questionnaire was applied to the healthcare professionals, approaching the discomfort level and noise control possibilities. RESULTS: Mean 58.21 ± 5.93 dB noise was recorded. The morning noise level was higher than at night (60.85 ± 4.90 versus 55.60 ± 5.98, p <0.001), as well as work-days versus weekend (58. 77 ± 6.05 versus 56.83 ± 5.90, p <0.001). The evening staff shift change noise was louder than by daytime change (62.31 ± 4.70 versus 61.35 ± 5.08 dB; p < 0.001). Of the 73 questionnaire respondents, 97.3% believe that the intensive care unit has moderate or intense noise levels; 50.7% consider the noise harmful; and 98.6% believe that noise levels can be reduced. CONCLUSION: The measured noise levels were above the recommended. Preventive and educational programs approaching the importance of noise levels reduction should be encouraged in intensive care units.

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